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I KNOW NOT WHAT TOMORROW WILL BRING

Ele viveu sempre como uma família bilingue em que o inglês se conservou como lingua doméstica, viveu recatadamente não dando britânicamente de si mesmo no convívio mais do que a convenção adecuada aos circunstantes. Morreu de cirrose no fígado pensando em inglês: - "I Know Not What Tomorrow Will Bring". Foi o que escreveu a lápis num papel pousado sobre a pastinha preta que usava e estava pousada sobre o peito (de Jorge de Sena).

Três atrizes. O drama estático O Marinheiro. A morte, o terror que ela inspira e a pretensão de a ignorar, e também a mãe, a avó Dionísia - a esquisofrénica e Ofélia - a mais nova. A estas mulheres junta-se a voz heterónima de Fernando Pessoa, de um ser a discorrer sobre a sua própria ontologia. Pessoa escreveu O Marinheiro em 1913.

A opção do bilinguismo radica na procura do público-alvo, o dos jovens das escolas secundárias, do público sazonal e estrangeiro que acorre às Aguncheiras, das universidades do mundo onde se ensina Fernando Pessoa.

O jovem Pessoa mais exactamente a Criança, foi- me dada a representar em 1983 no Teatro Nacional D. M. II, com direcção de António Braz Teixeira, num espectáculo de Jaime Salazar Sampaio/Artur Ramos, e é esta criança, o indisciplinador que me deu alegria bastante para agora a revisitar. Cito Emília Nadal, a artista plástica que assinou a cenografia; "É esta criança tal como o artista o indisciplinador por excelência, derruba os obstáculos do racional e do material e sobretudo pela intuição manipula os símbolos, as palavras e as formas num jogo mais ou menos consciênte..."

«(...) O passado não é senão um sonho... De resto, nem sei o que não é sonho. Se olho para o presente com muita atenção, parece-me que ele já passou... O que é qualquer coisa? Como é que ela passa? Como é por dentro o modo como ela passa?... Ah, falemos, minhas irmãs falemos alto, falemos todas juntas...(...)»
primeira veladora

Breve Argumento

Ele viveu sempre como uma família bilingue em que o inglês se conservou como lingua doméstica, viveu recatadamente não dando britânicamente de si mesmo no convívio mais do que a convenção adecuada aos circunstantes. Morreu de cirrose no fígado pensando em inglês: - "I Know Not What Tomorrow Will Bring". Foi o que ele escreveu a lápis num papel pousado sobre a pastinha preta que usava e estava pousada sobre o peito (de Jorge de Sena).

Três atrizes. O drama estático O Marinheiro. A morte, o terror que ela inspira e a pretensão de a ignorar, e também a mãe, a avó Dionísia - a esquisofrénica e Ofélia - a mais nova. A estas mulheres junta-se a voz heterónima de Fernando Pessoa, de um ser a discorrer sobre a sua própria ontologia. Pessoa escreveu O Marinheiro em 1913.

A opção do bilinguismo radica na procura do público-alvo, o dos jovens das escolas secundárias, do público sazonal e estrangeiro que acorre às Aguncheiras, das universidades do mundo onde se ensina Fernando Pessoa.

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O jovem Pessoa mais exactamente a CRIANÇA foi-me dada a representar em 1983 com direcção de António Braz Teixeira, num espectáculo de Jaime Salazar Sampaio/Artur Ramos e é esta criança o indisciplinador que me deu alegria bastante para agora a revisitar. Cito Emília Nadal, a artista plástica que assinou a cenografia; "É esta criança tal como o artista o indisciplinador por excelência, derruba os obstáculos do racional e do material e sobretudo pela intuição manipula os símbolos, as palavras e as formas num jogo mais ou menos consciente."

​São José Lapa

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